O Bisnaga fugiu outra vez. Desta vez rebentou com a coleira (é um Chuck Norris). O Rui foi passeá-lo pela última vez no dia e passados uns 45 minutos tocam-nos à campainha. Era a dona do Pataca, o Jack Russel que ele adora. Eu abro a porta e quem é que me entra em casa todo pimpão? O Bisnaga com metade da corrente partida.
Sempre que isto acontece surge o meu maior medo em relação a estas fugas: quando chegará o dia em que ele não vai mesmo aparecer. A nossa amiga diz que ele estava no jardim em frente à nossa casa mas e se ela não tivesse ido passear o Pataca? Só dariamos pela falta dele pela manhã. E onde já andaria ele nessa altura com horas e horas de rua? Nem quero pensar mais nisso, tenho que acreditar que esta foi a última vez que isto aconteceu. Tenho que acreditar.
Já não imagino a nossa vida sem este cão que tem tanto de traumatizado como de leal. Ele sabe que não se quer ver livre de nós, nem nós dele e precisa tanto de nós como nós dele, cão maluco.
1 comentário:
Que sacana!
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