segunda-feira, janeiro 06, 2014

Sobre o Eusébio



Em relação à morte do Eusébio sinto o mesmo que a maioria dos portugueses, pena por ter morrido um mito do nosso futebol, independentemente da cor clubística. Aliás, devo ser das raras pessoas que se assume como defensora de todas as equipas Lisboetas. Acho piada à rivalidade regionalista no futebol. Se o Benfica joga com o Porto, vou torcer sempre pelo Benfica.

Adiante, de todas as figuras públicas que falaram a que me tocou mais foi o Ricardo Araújo Pereira, porque usou o tom que mais aprecio neste tipo de situação, o humor carinhoso e sentido. Fez-me lembrar o discurso do John Cleese no funeral do Graham Chapman, sentido e humorístico, admiro quem consegue manter esse tom porque revela, da parte de quem discursa, um distanciamento saudável em relação à perda de alguém, o mais importante são as histórias, a memória colorida de quem partiu.




2 comentários:

O Toupeira disse...

Estas pessoas são cruciais nos momentos em que a tristeza tende a dominar. Ela não deixa de estar lá, torna-se é mais suportável.

Andreia Agostinho Dias disse...

Clap, clap!!! Para o que dizes e para o RAP!