Confesso, nos meus tempos de criança possuía cassetes dos onda choc e mini stars. O problema não é assumir que tinha as cassetes, isso é muito soft comparado com a dura verdade de que eu delirava a ouvi-las.
Uma das minhas brincadeiras (solitárias) de eleição era pôr a aparelhagem da minha irmã a bombar e começar a cantar e a dançar ao som daquilo. Não é grave, todas fazíamos isso.
Agarrava em qualquer coisa que desse para fingir ser um microfone, punha coisas na cabeça para fingir que tinha o cabelo comprido (o meu grande trauma) e na minha cabeça estava a actuar para Portugal inteiro. Imaginava-me sempre a actuar no Natal dos Hospitais. A impressão que tinha é que toda a gente adorava ver aquilo, uma tarde inteira de música. Agora há Natal dos Hospitais todas as semanas (em vários canais).
O climax da minha performance era imaginar as reacções dos meus colegas de turma a verem-me na tv, punha-os a dizer coisas como: "Uau não sabia que ela era a principal dos Onda Choc!"; "Uau, não sabia que ela tinha o cabelo tão grande!"
Enfim, eramos todas umas parvinhas.
4 comentários:
Deixa lá, hoje fazes coisas piores do que essas. Babas-te, por exemplo... ;)
Difamação...onde é que estão as provas meu menino?
Eu adorava os Onda Choc e os Ministars. Tudo o que tinha dedinho de Ana Faria me fazia delirar na altura! Mas não é mau, éramos miúdas e ouvíamos letras em Português correcto, só é pena que não se esforçassem com músicas originais mas na altura eu não percebia isso. Mas hoje, apercebi-me quando dava catequese, muitos miúdos ouvem kizombas e pimbalhada portuguesa e brasileira logo desde cedo, em que a música é má e as letras piores. Por mim, os Onda Choc e os Ministarts eram brilhantes em comparação!
Concordo com tudo que disseste!
Enviar um comentário