Sempre fui uma moça de cartas de amor, de escrevê-las e de recebê-las.
Quando andava na escola recebi algumas, a maior parte anónimas. Era uma emoção recebê-las e lê-las.
Nunca soube quem me mandou aquelas cartas e na altura fartei-me de fazer suposições sobre a entidade dos seus autores. Desejei que fossem uns, não desejei que fossem outros. Uma coisa é certa, acima de tudo serviram para pôr o meu ego nas alturas.
Hoje em dia consigo ver o tipo de rapariga que era e calculo que não fosse fácil chegar até mim. Eu era um rochedo, galhofeira e dada ao "cumbíbio" mas muito distante e fria ao mesmo tempo. Só tenho pena de não as ter guardado todas (sou muito amiga de mandar tudo para o lixo). Só guardei a última, já era mais velhinha, achei que seria uma coisa bonita de guardar, uma declaração de amor.
2 comentários:
Sê sincera: a melhor carta de amor que recebeste foi uma pergunta muito especial que alguém te fez no Messenger ;) Laviú!
Isso não é uma carta!? Mas sim, as melhores coisas que me escreveram vieram dessa cabecinha...
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