Este álbum dos Smashing Pumkins faz 30 anos. What? 30 anos cumassim?
É um grande álbum cheio de grandes músicas.
Eu tenho a teoria de que se sabe muito sobre alguém através da sua banda preferida. Enfim, vale o que vale (não vale nada). Há que acredite em coisas mais estúpidas, deixem-me acreditar nisto. Por exemplo, numa altura em que era solteira e atendia a pedidos de amizade nas redes sociais houve um jovem que me disse que adorava Tony Carreira. Isso foi suficiente para o bloquear/excluir. Se calhar ele até estava a brincar mas não lhe dei tempo para explicar a piada. Não me achem pretensiosa (que não sou) mas há uma altura da vida em que a pessoa está "na redes", a pessoa está solteira, a pessoa recebe convites de amizade todos os dias, há uma seleção a ser feita, um escrutínio minucioso. Não me venham cá com merdas.
O Rui também esteve em risco de ser excluído, foi por unha negra. Quando lhe perguntei o que fazia, ele disse que trabalhava para a Maya, fazia previsões. E eu pensei: "Fdx, não estou para isto!" - e ele rapidamente disse que estava a brincar na parte da Maya mas que era verdade, fazia previsões porque era meteorologista. Safou-se, o engraçadinho.
Anyway, bandas preferidas. Primeiras impressões. Ele deu a resposta absolutamente certa. Não podia ser qualquer coisa sem sal tipo Dave Matthews Band. Quase todas as respostas eram as erradas, na verdade. Não sei se já perceberam mas a música é uma cena absolutamente basilar na minha vida. É como diz o Rui Veloso: "Não se ama alguém que não ouve a mesma canção!"
E ele sai-se com a resposta perfeita: Smashing Pumpkins! Uau! Porque é que era a resposta certa? Porque não é uma banda daqueles óbvias para se ter como preferida. É uma resposta que demonstra gostos parecidos com os meus sem me querer agradar, porque eles são alternativos, contra-corrente, obscuros mas ao mesmo tempo admitem uma pianada como primeira música de um álbum duplo. Sei lá, foi resposta certa no caminho para me conquistar.
Enfim, chega de estupidez, vamos ao que interessa.
A pianada (estudei muitas vezes ao som disto em loop):
Deixem-me que vos diga que se ainda não viram o Into The Wild do Sean Penn não viram nada e cheiram a cocó.
O filme é BRUTAL (se bem que eu faria-o um pouco mais piqueno). É baseado numa história verídica e é daqueles que quando acabam deixam em nós uma vontade de agarrar numa mochila e cair no mundo. Vi-o numa altura em que me sentia muito sozinha e fez-me muito sentido.
Mas não é sobre o filme que quero falar.
Quero falar da banda sonora. A banda sonora deste filme, senhoras e senhores, são só músicas do Eddie Vedder. Só isso já deveria ser suficiente para aguçar a curiosidade. São músicas do Eddie Vedder a falar de viagens, sociedade, vaguear pelo mundo...o que é que se quer mais?! Mais nada. Saquem (comprem) as músicas e oiçam-nas no carro, vai-vos cheirar a aventura, liberdade, férias e juventude.
Álbum: 1 - Setting Forth 2 - No Ceiling 3 - Far Behind 4 - Rise 5 - Long Nights 6 - Tuolumne 7 - Hard Sun 8 - Society 9 - The Wolf 10 - End Of The Road 11 - Guaranteed
Este post vai ser gigante mas, para mim, não há melhor maneira de festejar o meu aniversário do que com música. Outubro 1982
"Somzaço" para começar bem a vida.
1983
Muito, muito bom. Das melhores músicas alguma vez feitas.
1984
É Queen. Não é preciso dizer mais nada.
1985
Uma das melhores dos 80's e um dos melhores vídeos musicais de sempre. 1986
Mítica.
1987
U2. Genius.
1988
Ano de entrada na escola, música apropriada.
1989
Uma preferida dos Metallica. 1990
Ah os 90's, ah o Richard Gere...
O Richard Gere era o meu bonzão de eleição nos 90's...ah e tal mas ele é velho, o Brad Pitt e Leo di Caprio é que são giros e novinhos. Não, miúdas parvas, não.
Aquela maneira de andar, a maneira elegante como colocava as mãos nos bolsos, a maneira como piscava muito os olhos quando estava chateado...pronto, tiques que lhe fui apanhando e que me faziam suspirar.
1991
Ok, calma. Esta foi durante muito tempo A minha música preferida. Eu era muito romântica, adorava o filme, enfim, isto batia forte cá dentro. 1992
Outra música imortal. 1993
Oh pá tão mas tão bom. James é divinal, esta letra é espectacular. 1994
O concerto foi gravado em novembro de 93 e lançado em 94. O Unplugged dos Nirvana mudou a minha vida. Pronto, não mudou a minha vida mas mudou os meus gostos musicais. Vá também mudou um pouquinho a minha vida.
1995
Que música, que álbum. 1996
Este foi o pior ano da minha vida.
Esta marcou-me. Muito.
1997
O que eu gramava isto, super rebelde e não sei quê. Ah e tal e o camandro ninguém me vai agarrar...
1998
Eu não gostava dela mas...a música ficava no ouvido. Maldita.
1999
Ouvi muito isto. Lembro-me de ouvir isto no Estádio de Alvalade. 2000
O iníciozinho dos Coldplay... 2001
Lembro-me de ouvir isto na faculdade. Tão brutal. Que banda.
2002
Gosto muito, muito, muito desta música.
2003
Adoro esta música 2004
Estive no primeiro Rock in Rio em Lisboa. O cartaz desse dia foi brutal. Metallica, Moonspell, Sepultura, Slipknot e Incubus. Não conhecia muito bem Incubus mas eles aguentaram-se à bomboca, tocar para um público de metal não sendo uma banda do género não é fácil. O concerto deles foi muito fixe, ele canta mesmo bem, muito bom. A partir daí comecei a gostar mesmo da banda. 2005
Eu sei, eu sei, só uma música por ano mas não dá. Não dá. Com estas duas na lista não consigo. Ouvi-as tanto, tanto.
2006
"Tens assim uma frase de uma música que gostarias um dia de dedicar à tua cara metade?"
"Sim. I don't mind if you don't mind cause I don't shine if you don't shine!"
2007
Há filmes que têm de se ver. Ninguém pode falecer sem ver os Star Wars todos, os Senhor dos Anéis, o Padrinho, etc.
Este Into The Wild é daqueles filmes que se têm de ver. Primeiro porque a banda sonora está toda a cargo do Eddie Vedder. Se querem sacar um álbum que vos faça pensar na vida saquem a banda sonora deste filme. Em segundo lugar é baseado numa história verídica de um jovem que quis libertar-se das amarras da sociedade. Nem tenho palavras para descrever. 5 estrelas, 10 estrelas. 1000 estrelas para o filme e para as músicas. São todas boas.
2008
Ora bem, este ano foi muito importante. Lembro-me que ouviu-se muito esta música nesse verão e guardo excelentes recordações desse verão.
2009
Esta pode parecer um pouco fora da caixa mas gosto muito
2010
Musicão. "I'm a soldier of love every day and night"
2011
Nascimento da Clara. Música que mais ouvimos no carro nesse verão.
2012
Ouvi muito esta música neste ano 2013
Açores
2014
Em 2014 recebemos muitos amigos nos Açores e a todos eles fizemos questão de apresentar este grande som. 2015
Nascimento da Alice. Tinha as hormonas aos saltos quando vi este vídeo pela primeira vez. É fofo demais, não dá para resistir. Chorei. Muito.
2016
A música do ano passado, para mim, foi esta. Marcou o nosso versão, as nossas férias em Barcelona.
2017
A mais recente obsessão áudio da Clara. Já ouvimos esta música dezenas de vezes e sempre que chegamos ao carro ela diz: "Oh mãe podes pôr o editing now?"
Temos ouvido o álbum novo dos Arcade Fire no carro. Muito bom, como sempre. Os intensos do costume agora já não gostam da banda, como aparece o anúncio ao álbum na tv, já é mainstream, já toda a gente conhece, já não são como eram antes e tal...the usual stuff.
E temos favoritas:
Clara: "Mãe põe o editin náu!"
Rui: Electric Blue
Eu: We don't deserve love (são 6:30 de uma música hipnotizante que me transporta para outros sítios)
Alice: A Alice não reage a Arcade Fire mas vibra com esta que também ouvimos no carro às vezes
O mestre e o concerto que adoro revisitar de vez em quando.
Lembro-me que quando isto saiu fiquei doida com a música "nunca me esqueci de ti" (minuto 22 e 44 segundos), lembro-me de andar de carro com o meu primo e de cantarmos isto como se não houvesse amanhã.
Tenho já elaborada uma listinha dos álbuns da minha vida, só me resta ir escrevendo e explicando o porquê.
A minha paixão pelo Dookie começou da maneira mais parva possível. A curiosidade foi despertada quando o rapaz de quem eu gostava no 7º ano apareceu na escola com uma t-shirt da capa do cd. Tive aquele pensamento estúpido e típico de pita "ai se ele gosta também tenho que gostar!".
Como ainda não estávamos na época do "tudo se pode sacar pela net" andei a indagar pelos meus colegas se alguém tinha o cd. Lá encontrei uma colega de turma que tinha um irmão mais velho que não se importou de me emprestar o cd, para que pudesse gravá-lo numa cassete. Idade da pedra, eu sei.
Tenho uma certa dificuldade em obrigar-me a gostar de coisas só porque alguém gosta (ou porque é moda, ainda hoje não acho piada nenhuma aos Gogol Bordello, por exemplo, mas diz-se que é-se fixe se gostarmos deles, whatever). A cena é que gostei MESMO a sério do cd e ouvi-o vezes sem conta (ainda oiço) porque todas as músicas são boas, alegres, curtas, sem mer***.
Destaco como preferidas: Welcome do Paradise; She; Basket Case; When I Come Around; F.O.D.
Nos idos anos 90 consegui gravar para cassete o MTV Unplugged dos Alice in Chains e passei horas a ouvi-lo. É, sem dúvida, um dos álbuns da minha vida.
Para quem nunca ouviu comecem pela música Would, depois podem ouvir o Rooster, No Excuses, etc...só músicas boas. A que eu mais gostava na altura era uma que se chama Brother.
Quando olho para trás e para a música que ouvia na adolescência fico sempre com a sensação de que fomos uma geração muito melancólica. Era fixe gostar de coisas mais dark. Dentro dessa tendência cada um ia gostando das suas bandas. Havia malta que pendia mais para o metal outros gostavam mais de grunge e ainda existiam aqueles que não gostavam nem de uma coisa nem de outra e ouviam um pouco de tudo. Ainda hoje sou mega fã do grunge de Seattle e de bandas como Nirvana, Pearl Jam, Alice in Chains e Soundgarden. Mas isso sou eu...
Epá lembrei-me desta rubrica nova. Vocês sabem que sou chatinha com a temática "música". Nem sei como nunca enveredei por essa vida (se calhar seria ainda mais pé de chinelo do que sou hoje). Enfim, adiante.
Os álbuns da minha vida não são sócds que comprei e que ouvi até à exaustão. São também isso mas são também cds dos quais gosto das músicas todas. Essa é a condição sine qua non para pertencer a esta lista vip.
Ora bem, o primeiro é (tambores): Jagged little pill da Alanis Morissette
Não é uma escolha óbvia, eu sei. Se calhar estavam à espera de qualquer coisa mais pesada.
Eu explico, a Alanis agora é uma igual às outras todas mas quando apareceu em meados dos anos 90 foi uma lufada de ar fresco.
Ela era pouco feminina, abanava o "capacete" e escrevia letras com as quais me identificava tipo bués, estão a ver?! A sério, ela era poderosa, dizia o que pensava, era rebelde e eu revia-me nisso.
Uma das minhas obsessões de adolescente era traduzir letras de musicas (se calhar por isso é que tinha tão boas notas a TTI). Felizmente ainda sou do tempo em que, se queríamos perceber a letra de uma música, tínhamos que nos agarrar a um dicionário. Essa busca pelo sentido daquelas palavras que desconhecia dava-me prazer e enriqueceu o meu léxico. Só vantagens. Ainda hoje tenho o tique de ver as letras das músicas quando há palavras que não percebo.
Falando do álbum, punha-o a tocar na aparelhagem e ele ali ficava a rodar enquanto eu ia decorando as letras.
Fiquei fascinada com o Your house uma hidden track cantada a capella. Hoje em dia já não a acho assim tão espectacular mas lembro-me da alegria de perceber que o cd tinha uma música a mais.
As minhas preferidas são o Hand in my pocket (que tem uma letra brutal e qual ainda me identifico muito) e o All I really want.