quinta-feira, dezembro 03, 2015

Dia 2 - Livro favorito e porquê.

Já tive muitos livros favoritos. Muitos mesmo. Talvez vá mudando de livro favorito enquanto envelheço porque os meus gostos também se vão alterando. Gosto de ler mas não gosto de ler por ler, ou seja, quando leio tenho mesmo que gostar do que está escrito porque se assim não for perco o interesse. Já comecei a ler muitos livros mas só acabei de ler uma parte deles.

Quando combinei encontrar-me com o Rui pela primeira vez resolvemos levar cada um o seu livro preferido para trocarmos.

Ele levou o Siddhartha do Hermann Hesse e eu levei o Fazes-me Falta da Inês Pedrosa. É a história de um homem e de uma mulher que foram amigos íntimos, quase amantes. O que gosto no livro é o facto da história ser contada no discurso directo pelas duas personagens alternadamente sendo que uma delas já está morta. No fundo é como se as personagens dialogassem contando a história da amizade que os uniu. É um livro que me fascina pela maneira como foi escrito, a Inês Pedrosa escreve mesmo muito bem.
É um livro de gaja, é lamechas.



Andreia


Rui


Fabricia




4 comentários:

Andreia Agostinho Dias disse...

Esta escolha para mim é quase impossível, gosto de música e de cinema mas de livros gosto numa escala diferente :)

Acho que os livros que mais me marcaram foram, por ordem cronológica de leitura, o Mulherzinhas, o Diário de Anne Frank, o Principezinho, os Maias, o Orgulho e preconceito, o Sensibilidade e bom senso, os Cem anos de solidão, o Adeus às armas. E estou certamente a esquecer-me de algum.

O Eça, o Garcia Marquez e a Jane Austen são os meus escritores de eleição.

Provavelmente o Cem anos de solidão é o melhor dos livros que me marcaram, é a única coisa que consigo destacar.
É um livro muito bem escrito, com a simplicidade do autor, é tão diferente de tudo aquilo de que habitualmente gosto, tão um retrato da América Latina, tão uma biografia da família do escritor, tão místico, com personagens tão ricas.
A vila de Macondo ficou para sempre no meu imaginário :)

O Toupeira disse...

"Siddhartha", de Hermann Hesse.
Porque é um verdadeiro objeto de limpeza de alma. 10 páginas por noite, na cama, antes de deitar, "nem sabe o bem que lhe fariam" :)

fabricia valente disse...

É que não faço a mais pálida ideia... diletante como eu sou ja me apaixonei por livros de romance, por livros de musica, por livros técnicos... não tenho mesmo livro preferido... caramba! Deixa lá olhar para as prateleiras....

Ok apetece-me escolher "o elogio da sombra" de de Junichiro Tanizaki... um brilhante ensaio estético sobre as diferenças entre ocidente e oriente... mas foi uma "simples" escolha poderiam ser muitas outras....

Pedro Dias disse...

Como sabem, a memória é uma coisa que não me assiste... Por isso, e apesar de ter vários livros que me marcaram (embora já não saiba bem porquê), escolho um que está ainda fresquinho e que é um belo livro: Gente feliz com lágrimas, de João de Melo.