Os últimos tempos da gravidez

Pode parecer que não mas os gémeos estão nesta foto. 

Nesta fase já não me conseguia calçar sem ajuda. Neste dia fiz um esforço monumental para passar uma imagem desempoeirada, fresca e fofa mas estava de rastos. Mal conseguia andar, o peso e o tamanho da barriga limitavam tudo o que é possível imaginar do meu dia a dia. 

Estava farta de me sentir assim e passava os dias em mínimos, sendo que tudo que fazia exigia muito esforço, até um simples xixi era difícil. 

Apesar de tudo isso estava feliz, ansiosa porque tinha muito medo que alguma coisa corresse mal no parto. Mas, como sempre, o Rui manteve sempre a sua leveza de espírito e positividade. 

O facto dele ser assim não me muda por dentro. Serei sempre tendencialmente pessimista. Quando lhe transmito todos os meus medos e ele diz "tenho a certeza que vai correr tudo bem" há algo em mim que acalma, acredito nele, escolho acreditar nele e nas certezas dele. A verdade é que tem resultado sempre, ele teve sempre razão durante estes anos todos. Correu sempre tudo bem.