domingo, fevereiro 28, 2016

Cenas (desabafos, justificações, pontos de situação)

Olá minha gente.

Queria fazer um update de cenas.
O blog continua a bombar mas de uma forma mais "ausente". Há posts todos os dias da semana exceptuando aqueles dias em que tenho 300 tarefas em vez das 200 habituais. O blog tem tido menos palavras, menos histórias mas mais imagens e é assim que vai continuar até conseguir ter menos que fazer (e barulho à minha volta, escrever com barulho não dá).

Voltar ao activo com duas criancinhas para cuidar tem sido extremamente exigente. Passamos os dias a tentar conseguir chegar a todo o lado, dividindo esforços, delegando, pedindo ajuda um ao outro mas a coisa não tem sido fácil.

Aquilo que era brutal na nossa vida açoriana (ter tempo para tudo), aqui é escasso e parece que nunca conseguimos compensar o tempo que não estamos juntos.

Anyway, apesar do tempo ser curto o blog não morre. É o meu testemunho de coisas boas para o meu legado. Essa é a minha missão, dar o melhor de mim para criar seres humanos brutalmente bondosos e brutalmente felizes. O resto são favas contadas.

Temos estado mais por casa aos fins de semana, precisamos desse tempo a quatro, a três (quando uma dorme) e a dois (quando dormem as duas, o que raramente acontece).

O melhor das minhas semanas têm sido aqueles momentos de abraços no sofá, com uma a dormir num lado e outra noutro. É como que um relembrar do porquê de estarmos aqui, do porquê de termos 200 tarefas diárias e de não conseguirmos olhar um para o outro na maior parte dos dias. É duro.

Quero desesperadamente (quero muito, vá) que o verão chegue, que cheguem os dias grandes e quentes. Aqueles dias que rendem, em que não há tosses nem narizes ranhosos.

Por agora é aguentar estoicamente tudo aquilo que nos aparece para fazer. Começo a concluir que o estoicismo é a nossa melhor característica enquanto casal.





2 comentários:

Andreia Agostinho Dias disse...

Conheço esse tipo de vida, essa nova vontade de estar em casa e de precisar de sossego...

O Toupeira disse...

Cheira-me que este verão será o mais libertador e facilitador de que tenho memória.