terça-feira, junho 16, 2015

Detalhes do nosso casamento - o meu vestido


Não queria um vestido que me fizesse sentir uma princesa. Eu já não sou uma princesa (acho que nunca fui). Eu sou uma rainha.
Na manhã do dia do casamento estava muito nervosa, tinha medo que alguma coisa falhasse (e falhou, o sistema de som que tinha preparado para a música ambiente durante o almoço e para o baile).

Todo o meu nervosismo passou assim que cheguei ao pé do Rui, ele funcionou como uma especie de xanax em forma humana. A partir daí fiquei nas nuvens.

Tenho gostos muito particulares em relação a vestidos de noiva e tudo o que eu não queria era um vestido cai-cai. Não perebo a cena dos vestidos cai-cai, não favorecem quase ninguém.

Como a maior parte das mulheres escolhe vestidos cai-cai com saia de princesa, encontrar um vestido diferente foi um desafio, a maior parte das lojas tem um vestido justo por cada 30 vestidos com saia de princesa.

Eu queria um vestido justo, decotado atrás e com renda. Eram esses os meus requisitos. 

Depois de muitas pesquisas na internet (sim porque eu vivia numa ilha que só tinha uma loja de noivas e nenhum vestido justo), lá encontrei uma loja com várias opções daquilo que eu queria. Antes mesmo de ver o vestido ao vivo já o tinha escolhido na minha cabeça. Olhei muitas vezes para as fotos do vestido e desejei que me ficasse minimamente bem (a modelo que o vestia nas imagens era um bitch daquelas mesmo magras e giras).

No dia em que o fui experimentar (experimentei outros também para não ficar com dúvidas) ficou decidido, aquele era O TAL.

Não tive muito tempo para grande alterações mas se voltasse atrás ajustava melhor a zona do peito (que me ficou um bocadinho larga (perdi algum peso durante o processo).

O vestido na magra

O vestido à minha espera

Eu a fingir que estava a meter os brincos

Completamente pronta. Decidi não levar véu, queria estar à vontade, não queria ter que me preocupar com milhentos acessórios. No próprio dia ia-me esquecendo do ramo, o fotógrafo é que me perguntou "Não tem ramo?"
Já na igreja
A Clarinha a portar-se muito bem (NOT) e nós já meio de trombas por ninguém a conseguir controlar. A cerimónia foi mesmo mesmo mesmo à hora da sesta, daí aquele bom humor que ela demonstrou. Os miúdos do coro adoraram, fartaram-se de rir.
O padre depois do exorcismo...er...baptismo.

O grupo coral "os sementinhas" uma das melhores contratações que fiz para o casamento, tornaram a cerimónia menos secante (e fizeram-me chorar pelo menos uma vez).
Entrada no copo de água
Uma das minha fotos preferidas do vestido

1 comentário:

O Toupeira disse...

Foi um dia fantástico! AMO-TE*